A cidade está entre as 50 com índice de desenvolvimento humano mais baixo do Brasil, mas há uma década o professor Antônio do Amaral começou ali uma pequena evolução. Desde 2005, a escola já ganhou mais de 150 medalhas e menções honrosas.
Em 2015 foram três medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Os alunos Sávio Vinícius Costa do Amaral, José Márcio Machado de Brito e Jean Carlos Sousa de Brito receberam medalha de ouro.
A escola está entre as que mandam mais alunos para Universidade Federal
do Piauí (UFPI). O professor recebeu ontem uma homenagem especial.
"Estamos preparando os alunos não só para competições, mas também
para a vida, porque lá na escola é uma simulação da realidade, além de
ser o lugar onde eles podem errar e nós [professores] podemos
melhorá-los no momento certo", declarou Amaral.
A olimpíada permite que estudantes da rede pública possam somar medalhas e multiplicar sorrisos, mas que seja também uma semente para que o país consiga resolver problemas que vão bem além da matemática.
"Matemática como formação é muito importante para um país ser mais desenvolvido. De modo geral a matemática introduz muito a pessoa num pensamento mais crítico, capaz de discutir o mundo", avaliou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.
Mais de 18 milhões estudantes da rede pública que participam da olimpíada vêm melhorando o seu desempenho em matemática a cada ano e muito já receberam bolsas de estudos fora do país.
"Realmente é uma porta de entrada para você fazer muito mais e sonhar grande", destacou Tabata, que cursa ciências políticas e astrofísica na Universidade de Harward, nos Estados Unidos.
Na 10ª edição da Obmep, 500 estudantes receberam medalha. A solenidade aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Fonte: G1 Piauí
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